O jugo dos bois era um dos
equipamentos do campo de grande luxo, feito por artisãos de grande empenho, amor
à arte da escultura de um trabalho cuidado na madeira e símbolo como por
exemplo : silvas, videiras, uvas, landres. Nas grandes esculturas de luxo sempre
uma imagem de um padroeiro como S. José, S. Antonio ou uma Cruz de Cristo, o
Calice e a hóstia da Eucaristia como símbolo de guarda de perigos na companhia
dos trabalhos dos animais e do homem. Por vezes utilizava-se uma balança como
símbolo de justiça ou, o primeiro rei de Portugal D.Afonso Henriques.
Normalmente a data em que
foi feita essa bela obra de arte ou se bem fosse encomendada, teria a data de
nascença do possuidor desta escultura ou mesmo as iniciais do seu nome.
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A forma da escultura era mais elevada no meio, e ía descaindo em
duas partes iguais assim como a forma dos bois, um “camalhão” do lado direito e
outro do lado esquerdo. No meio estava o postalho onde está fixo o tamoeiro onde
entra a cabeçalha do carro na zona do chavilhão.
Hoje estes apetrechos de luxo foram desaparecendo, encontram-se nas decorações
de casa e antiquários porque não têm sido usados, por consequência
do abandono dos trabalhos rurais. Hoje são apresentados nas exposições do
artesanato e, também, nos concursos pecuários para embelezar uma bela junta de
bois.
São raros os
que têm esta bela e rara obra de arte. |