Página Oficial do Rancho Folclorico "Meu País" de Maisons-Alfort

Rancho Folclórico de Fafe

O Rancho Folclórico de Fafe, fundado em 15 de Março de 1958, durante estas décadas de existência, tem-se afirmado como um dos principais Ranchos Folclóricos do Concelho de Fafe e do Baixo Minho.

Por ele passaram os maiores praticantes de folclore, nomeadamente dançadores e tocadores de concertina, sendo, acima de tudo, uma associação que se preocupa com a defesa da música e das danças populares de caris tradicional.

Já na década de 60, participou em vários festivais nacionais e internacionais, de que são exemplo o Festival Internacional de S.Torcato (1966), da Corredoura (1965), ambos em Guimarães e outras festas ainda hoje tradicionais, como as Festas de Nossa Senhora de Antime (1966), Gualterianas (1965) e de Felgueiras. Foi chamado a outras efemérides, de que são exemplos, a recepção na Câmara Municipal de Fafe a Suas Excelências os Ministros do Interior e das Obras Públicas (18 de Nov. de 1966) e homenagem ao Ministro das Obras Públicas em Braga (22 de Janeiro de 1967).

Foi logo nos inícios dos anos sessenta que publicou o seu primeiro disco, com quatro músicas, à data uma edição da “Discos Raposódia, Lda”.

Fragilizado na décadas de 70 e 80, com a emigração, não deixou o Rancho Folclórico de Fafe de “emprestar” os seus praticantes a outros grupos folclóricos, designadamente, formados por emigrantes, grupos esses que ainda hoje fazem questão de exibir o nosso folclore no seio dessas comunidades portuguesas radicadas no estrangeiro, sobretudo em França.

Vários são os tocadores de concertina e dançadores que saíram do Rancho Folclórico de Fafe, e que continuam a executar as músicas e as danças de Fafe no país onde trabalham e nas comunidades onde se integram.

O Folclore é a raíz do Rancho, que integra cerca de 50 elementos, com idades compreendidas entre os 4 e os 80 anos.

Com uma actividade contínua e afincada, desde 1991 para cá, os seus espectáculos acabaram por ultrapassar as fronteiras nacionais, com actuações em festivais e outros eventos do género, designadamente em Espanha e França. Vários foram já as suas actuações em programas televisivos (nacionais e estrangeiros) o que faz com o Rancho Folclórico de Fafe seja um digno representante do Folclore do nosso concelho e um embaixador através destas décadas, onde a par da dança popular, cultiva o gosto pela cultura, os costumes, as crenças e outras riquezas ancestrais.

Exemplo disso é a junção ao folclore do jogo do pau, dos bordados tradicionais, dos trabalhos em linho, uma forma de dar sentido ao que sobrevive de uma cultura tradicional.

Faz formação no âmbito dos instrumentos musicais tradicionais de cordas, como viola, viola braguesa e cavaquinho e está ligado como sócio fundador à Escola José Atalaia.

Está inscrito como Centro de Cultura e Desporto do Inatel – Delegação de Braga.

O gosto e a paixão pelos valores etnográficos, faz com o Rancho tenha procurado na concepção da sua sede social, garantir os espaços onde o linho, os bordados, o traje e as alfaias agrícolas tenham um espaço condigno, onde o cidadão comum possa recordar os seus antepassados e toda uma forma de viver e de sentir.

A sua ligação à cidade é cada vez maior e sua vida mistura-se cada vez mais com a actividade cultural e recreativa dos seus residentes, sendo constante e frequente a sua participação e cooperação com entidades como Câmara Municipal, Junta de Freguesia, Empresa Municipal de Turismo de Fafe, S.A.e instituições, nomeadamente de solidariedade social.

Nesta conformidade e porque nos parece de grande interesse e relevância a actividade da Associação “Rancho Folclórico de Fafe” no contexto da promoção cultural, recreativo e social da cidade e concelho de Fafe, propomos que a Câmara Municipal de Fafe delibere emitir PARECER FAVORÁVEL a que a Associação Rancho Folclórico de Fafe seja declarada Instituição de Utilidade Pública.”